segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


INSTITUTO ARMSTRONG EM MANAUS!



Manaus agora possui um centro de hipnose terapêutica e clinica. 


No último dia 21 de janeiro de 2012, na sede do Hotel Taj Mahal foi fechada a parceria entre o Instituto Armstrong de Hipnose Avançada e Dr. Páulo Sámtos da PSNT Consultoria. Agora Manaus se torna uma das sedes principais do Instituto Armstrong pelo Brasil e praticamente a única da região norte. Com isso teremos profissionais capacitados no atendimento na hipnoterapia clinica e terapêutica e cursos de formação em hipnose na mesma área. Veja abaixo mais informações sobre o Instituto Armstrong de Hipnose avançada.

INSTITUTO ARMSTRONG

O INSTITUTO ARMSTRONG, com sede em Curitiba, é uma organização profissional e terapêutica, dedicada ao desenvolvimento da Hipnose como modelo aplicado de terapia transformacional. Fundada em 2008 pelo terapeuta Éric Armstrong sua proposta é levar às pessoas uma hipnose séria, sem ilusionismo e falsos mitos.
O INSTITUTO tem como foco treinamentos, palestras, cursos, terapia em grupo e atendimento Terapêutico. Possuímos uma equipe altamente selecionada e treinada com especialistas em Hipnose Clínica, Regressão de Memória e Terapia de Vidas passadas.
A Hipnose tem sido considerada por muitas instituições sérias e profissionais respeitados como uma das melhores alternativas para problemas emocionais. Uma analise feita pelo psicólogo americano Alfred A. Barrios (Ph.D), revelou as seguintes percentagens de recuperação em pacientes que se submeteram a três formas de terapia: – Psicanálise: 38% de recuperação após 600 sessões;- Terapia Comportamental: 72% de recuperação após 22 sessões;- Hipnoterapia: 93% de recuperação após 6 sessões (cerca de 1 mês e meio). (Fonte: http://www.stresscards.com/esspsychotherapy.php)
O fundador já estuda a hipnose há 11 anos, bem como outras terapias complementares, e há 8 anos se dedica somente a aplicar a mesma. Além de utilizá-la como principal ferramenta em suas terapias, utiliza a mesma em seus treinamentos corporativos, conseguindo assim alcançar ótimos resultados.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão:
Disseminar a Hipnose de forma competente e responsável, através tanto da oferta de treinamentos e cursos que visem ao aperfeiçoamento de profissionais, quanto através do atendimento terapêutico, objetivando mudar a forma segundo a qual a sociedade percebe o uso da hipnose.

Visão:
Garantir ao INSTITUTO ARMSTRONG o posto de referência nacional em hipnose terapêutica e mudar a cultura que o Brasil tem em relação à hipnose. Levar a oportunidade de aperfeiçoamento e atendimento do mais alto nível ao maior número possível de pessoas. Ao mesmo tempo criar novos projetos, protocolos flexíveis, prescrições precisas, métodos e estratégias eficazes.
Valores:
  • Honestidade nas relações com seus interlocutores (Clientes/Pacientes, alunos, colaboradores, parceiros, autoridades, publico em geral);
  • Espírito de Equipe;
  • Respeito pelo próprio trabalho e respeito mútuo na interação com outros;
  • Busca da excelência;
  • Formação de Opinião;
  • Retribuição e responsabilidade social;
  • Afeto;
  • Sensibilidade;
  • Profissionalismo;
  • Sentido humanitário a todas as ações.

Contatos:
Celular/zap: 991868862
Facebook: Danilo M. Lemos
Email: danilomlemos@gmail.com


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Laboratório de Hipnose ajudou a elucidar mais de 600 crimes


Dr. Rui Sampaio, responsável pela implantação da Hipnose
Forense no Instituto de Criminalística do Paraná
Mais de 600 casos já foram elucidados pelo laboratório de Hipnose Forense do Instituto de Criminalística do Paraná. Desde a sua inauguração, em dezembro de 1999, o laboratório, único na América Latina, recebe regularmente solicitações de aplicação de hipnose proveniente de várias cidades e de outros Estados do Brasil. O Paraná é pioneiro na aplicação da técnica do hipnotismo no auxílio de investigações de casos policiais.

O laboratório é coordenado pelo psicólogo e psiquiatra Rui Fernando Cruz Sampaio e realiza em média seis atendimentos por mês. Os processos de hipnose são solicitados com maior frequência por delegados de polícia, porém promotores e juízes também pedem a ajuda do laboratório.

Na investigação criminal, a hipnose é utilizada como ferramenta de auxílio para elucidação de casos em que a testemunha ou vítima tem algum bloqueio mental decorrente do trauma sofrido. Vítimas de estupro, sequestro, assalto e atropelamento podem ter dificuldades para dar informações para confecção do retrato falado ou de características do local do crime.

Os relatos dados durante o processo de hipnose não são considerados como provas testemunhais. “Eles apenas indicam os caminhos a serem seguidos para a solução dos casos”, explica Sampaio.

Atropelamento

Há cerca de três anos, houve um atropelamento com duas vítimas fatais em Ponta Grossa. A polícia tinha apenas duas testemunhas do crime e uma pista: um Ômega bordô. As duas testemunhas foram submetidas à hipnose no laboratório. Suas declarações deram um novo rumo às investigações.

Uma das informações concedidas revelava que a cor do carro era azul. Após as investigações, a polícia descobriu um carro com as características citadas pelas testemunhas durante o hipnotismo em uma oficina mecânica na cidade. A perícia identificou alguns respingos de sangue na parte frontal do veículo e o proprietário foi indiciado como o responsável pelo atropelamento.

Assassinato

Em outro caso, Sampaio atendeu uma mulher que presenciou o assassinato de seu marido. Cerca de 16 anos depois do homicídio, ela foi hipnotizada e teve sua memória regredida até a data do crime. “Ela tinha uma grande clareza de tudo o que aconteceu no momento do crime. Aquela senhora reviveu o fato” disse Sampaio.

Com as informações resgatadas, foi possível fazer o retrato-falado do homicida. A mulher também conseguiu lembrar como o marido foi morto: a golpes de enxada. “Ela viu um ‘filme’ de como tudo aconteceu e ficou bastante emocionada com a lembrança do marido assassinado”, completou.

Com o passar dos anos, as técnicas foram sendo aperfeiçoadas e atualmente o resultado das investigações auxiliadas pela hipnose são bastante expressivos “Hoje, o índice de confiabilidade das informações obtidas numa sessão de hipnotismo é de praticamente 90%” afirmou Sampaio.

Andarilho

Em maio de 2001, um jovem andarilho aparentando 20 anos de idade vivia perambulando pelas ruas de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Indagado sobre sua família e o lugar onde morava, o rapaz demonstrou sinais de amnésia. Lembrava-se apenas que viveu com um grupo de ciganos. Encaminhado ao laboratório do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Paraná, o jovem foi submetido ao processo de hipnotismo e mais um caso surpreendente foi elucidado.

Em transe, ele descreveu uma cidade, um rio, uma praça e uma fábrica de sucos. Entre suas revelações, houve constante repetição das palavras “esplanada” e “estância”. Durante a sessão, o andarilho também conseguiu lembrar do seu apelido de infância, Cuca, e o do seu irmão, Biro-biro. Após as investigações, descobriu-se queEsplanada era uma cidade na Bahia e Estância outra em Sergipe, separadas por 88 quilômetros.

A polícia entrou em contato com assistentes sociais nas duas cidades nordestinas e conseguiu localizar uma família em Esplanada. A cidade baiana é igual à descrição dada pelo jovem durante a sessão de hipnotismo.

Após o encontro com a família, foram realizados exames de DNA para verificar o laço familiar. Comprovado o parentesco, descobriu-se que o jovem havia sido raptado por ciganos que passavam pela cidade quando tinha oito anos.

Antes de viver em Fazenda Rio Grande o menino havia morado em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e São Paulo. Depois que começou a sofrer maus tratos da família de ciganos, ele decidiu fugir.

(Fonte: Agência de Notícias Estado do Paraná)



Hipnose usada na investigação da criatividade e da imaginação


Tradução: www.sbhh.org.br

criatividade é definida como a capacidade de transcender as ideias, normas, padrões e relações tradicionais, para criar novas e significativas ideias, formas, métodos, interpretações, etc. A criatividade é fácil de definir, mas os pesquisadores muitas vezes se perguntam como ela pode ser medida e como as pessoas têm diferentes aptidões para a criatividade. A hipnose auxilia na investigação da criatividade e também permite que os psicólogos estudem a relação entre a criatividade e a hipnotizabilidade.

A hipnose cria um estado alterado de consciência, o que a torna uma boa ferramenta para a investigação de estados criativos e da propensão à fantasia. Pensa-se que a hipnose pode levar a um avanço na compreensão da origem da inspiração criativa.

Bowers e van der Meulen (1970) realizaram um estudo envolvendo 30 pessoas altamente sugestionáveis e 30 participantes menos sugestionáveis. O estudo envolveu muitos testes de funcionamento criativo incluindo tarefas criativas, testes de Rorschach, e testes de associação. Os resultados do estudo mostraram que aqueles que eram mais hipnotizáveis apresentaram melhor desempenho nos testes de criatividade. O estudo também concluiu que as mulheres eram mais criativas do que os homens.

Outro estudo foi conduzido para estudar a relação entre a hipnose e a criatividade. A hipnose foi usada para medir o grau de resposta sem esforço para tarefas envolvendo a criatividade. O estudo consistiu de estudantes e escritores que foram convidados a escrever em um estado hipnótico. O pesquisador também analisou os vários estilos criativos dos participantes. Os resultados mostraram que a criatividade estava em seu ponto mais alto quando não houve interferência entre as associações e a resolução de problemas (Bowers, 1979).

Lynn e Rhue (1988) analisaram 6.000 estudantes para selecionar 780 participantes em seu estudo. Eles foram divididos em três grupos com base em sua propensão a fantasia. Eles foram então comparados com base em medidas de hipnotizabilidade, imaginação, sugestionabilidade, capacidade alucinatória, criatividade, psicopatologia e experiências da infância. Os pesquisadores descobriram que havia menos de uma ligação entre a propensão à fantasia e a hipnotizabilidade do que se pensava inicialmente. Isto significa que mesmo aquelas pessoas que não são criativas tendem a responder positivamente à hipnose. Também foi descoberto que aqueles que eram mais propensos a fantasia e criatividade não eram necessariamente altamente sugestionáveis sob hipnose.

Embora estes estudos diferem em fazer uma conexão entre a sugestionabilidade e a criatividade, todos os estudos chegaram a conclusões interessantes envolvendo a criatividade e a hipnose. O estado de hipnose permite aos pesquisadores estudar a criatividade de um modo não invasivo e de forma natural. Outras pesquisas devem ser realizadas para se aprender mais a respeito da criatividade e da imaginação.

Fontes:
Bowers, K.S. & van der Meulen, S.J. (1970). Effect of hypnotic susceptibility on creativity test performance. Journal of Personality and Social Psychology, 14(3), 247-256.
Bowers, P. (1979). Hypnosis and creativity: The search for the missing link. Journal of Abnormal Psychology, 88(5), 564-572.
Lynn, S.J. & Rhue, J.W. (1988). Fantasy proneness: Hypnosis, developmental antecedents, and psychopathologyAmerican Psychologist, 43(1), 35-44.
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Matéria originalmente publicada pelo site SBHH, no seguinte link:

Sou Hipnotizável?

Por Luiz Antonio Perilo Velloso

Uma das dúvidas mais comuns sobre o estado hipnótico está relacionada ao “ser” ou não hipnotizável. A moderna hipnose, com a adoção de técnicas diversificadas, personalizando a indução, de acordo com características da personalidade e do comportamento de cada sujeito, praticamente possibilita a todas as pessoas serem hipnotizadas, desde que necessitem e queiram.
A indução, através de metáforas, consegue, muitas vezes, quebrar a barreira do consciente, permitindo acesso ao subconsciente, de forma mais efetiva e menos invasiva. Faça você mesmo um teste. Abaixo segue um texto. Siga a seguinte orientação:

1.      Leia o texto, sem interrupção;
2.      Faça nova leitura, dedicando mais tempo àquilo que lhe despertou mais atenção;
3.      Feche os seus olhos e deixe sua imaginação “viajar”no que acabou de ler;
4.      Não tenha pressa, nem se imponha nada. Deixe que sua “viagem” flua, naturalmente;
5.      Abra os olhos e tente fazer as conexões do que acabou de ler com a sua vida;
6.      Se seguiu corretamente as instruções, provavelmente. Você experimentou um estado hipnótico, mesmo que superficial:

“Nasci do ventre de uma montanha, num dia de muito Sol. Era uma tênue lâmina d’água, mas à medida que me afastava do colo de minha mãe, sentia minhas águas incharem. E, assim, pequeno e apavorado, comecei a lançar meus pequenos braços na empreitada de abrir caminhos.

Mais tarde, já me sentindo seguro, conheci novas impressões. Vi muitas paisagens e, confesso que, por muitas me encantei tanto, a ponto de, dobrando-me por curvas desnecessárias, tentar retardar a despedida…

Mas, rio que nasci, tinha que seguir meu curso. Sabia que muitas outras paisagens e passagens ainda viriam. Também de novas luzes e novas sombras. Que cruzaria o dia e a noite também… Previa os pesos e alívios, os rasos e os profundos, os secos e os alagados…

Muitas vezes pensei ser rei e me vi apenas espada. Outras tantas julguei-me espada e vi-me um rei, sem espada. Apesar das incertezas, tinha um grande sonho: tornar-me um rio de extensas águas, com uma enorme margem. Já ouvira falar de rios assim e queria ser um deles. Sonho e temores… Afinal, teria que aceitar pequenos riachos e pobres águas paradas fazendo parte de mim. Além disso, teria que superar pedras enormes que via à minha frente e poderiam me represar. Pior ainda, outros rios que, como eu, seguiam seus cursos e, provavelmente, tentariam interromper o meu.

Já há algum tempo, venho observando um rio que, gradativamente, se aproxima de mim. Pela voz, forte e imponente, me deixa a impressão de querer tomar-me em suas águas. Em vão tento modificar meu curso, temendo o encontro. Agora, poucos metros nos distanciam e percebo-lhe tranquilidade e simpatia na voz. Quase um eco da minha voz. Quanto a distância distorceu minha percepção! O que julguei arrogância e intimidação, na realidade fora um grito de dor ao quebrar-se numa enorme queda, vencer as pedras e abrir seu curso que, à custa de muito sofrimento ele conseguiu superar. Acabo de estender-lhe um de meus braços e o mesmo ele faz. E, assim é que nos fazemos a mesma proposta: unirmos nossas águas. Dessa forma, seremos grandes mais depressa. Assim, também, mais rápido chegaremos ao MAR”.

Matéria originalmente publicada pelo site Portal CMC, no seguinte link:

Dentistas usam até Hipnose para paciente perder medo do tratamento


Sentir aquele frio na barriga ao ouvir o motorzinho do dentista pode ficar apenas nas lembranças do passado. Técnicas usadas em consultórios odontológicos prometem mais conforto para quem fica nervoso só de pensar em agulhas, sangue e no tal barulhinho incômodo. De acordo com a experiência do profissional e o paciente, as técnicas podem variar desde uma simples conversa até hipnose.

A ortodontista Fernanda Palma diz que a maioria dos que têm medo passou por experiência negativa ou ouviu falar de alguém que sofreu nacadeira do dentista. Em muitos desses casos, uma boa conversa alivia a tensão. “Você explica o que vai fazer e o paciente ganha confiança. Muitos falam que achavam que o tratamento seria muito pior”. Em outros, em que a conversa não é suficiente, profissionais recorrem a técnicas como a máscara com óxido nitroso, conhecido como gás do riso.

Segundo o dentista Marcelo Kignel, da Clínica Kignel, a técnica — usada pela primeira vez em 1844, durante uma extração — pode ser aplicada em qualquer procedimento e por 99% das pessoas. Só não é recomendada para quem tem problemas respiratórios graves. “Em cinco minutos, o paciente tem uma sensação de conforto. Sente tudo um pouco anestesiado, tem vontade de relaxar e escuta a voz mais longe, mas fica consciente”. Quem passa pelo procedimento pode voltar imediatamente às atividades, pois o efeito do gás, que é administrado por meio de um nariz de borracha, passa rapidamente.

Outra técnica usada na Clínica Kignel é a sedação com anestésico intravenoso, por meio de soro. O procedimento é feito por médico anestesista, em casos de várias extrações e implantes, por exemplo. “O paciente cochila e às vezes acorda com frio ou com vontade de ir ao banheiro”, explica Kignel. Após o tratamento, basta acordar e ir para casa. As restrições, segundo o dentista, são avaliadas pelo médico, que conversa antes com o paciente, verifica se o procedimento é viável e se são necessários exames.

Especiais

A hipnose também pode ajudar a encarar o motorzinho. Especialista em cirurgia bucomaxilofacial e em pacientes com necessidades especiais, o dentista Claudio Gargione aplica a técnica há mais de 20 anos. Segundo ele, em um minuto, a pessoa chega ao estado hipnótico e fica o mais alerta possível. “Programamos o cérebro para aquele tipo de atendimento sem dor. Conseguimos controlar o sangramento e dispensamos anestesia”. Paciente de Gargione há mais de três anos, a professora de educação física Mônica Bitti, de 32 anos, tem muito medo de anestesia. “Antes me sentia mal quando ia ao dentista. Com a hipnose, não tenho mais medo”.

Fonte: Agência Estado

Matéria originalmente publicada no site Odontosites em 28/03/2009.

Grávidas aderem à Hipnose para evitar dores no parto

Hipnose Dinâmica é uma ferramenta que funciona como ponte para o inconsciente, auxiliando principalmente a minimizar a ansiedade na jornada dos 9 meses.

A técnica do Hipnonascimento, como vem sendo chamada, foi desenvolvida nos Estados Unidos há 15 anos pelo obstetra inglês Grantly Dick-Read. Atualmente está sendo cada vez mais difundida na medicina obstetrícia para aliviar a dor no momento de dar a luz. “Consiste em aprender a auto-hipnose para trazer os bebês ao mundo de uma maneira mais calma e pacífica. A mãe é treinada para se envolver com os movimentos da criança e trabalhar em harmonia com o corpo”, explica Dr. Leonard Verea, médico psiquiatra, formado pela Faculdade de Milão/Itália e Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica.

Segundo o Dr. Leonard, gestação e parto são fisiológicos e naturais, e a hipnose pode ajudar a aliviar vômitos da gravidez, dores lombares e aquela vontade constante de fazer xixi — além de diminuir a ansiedade, e assim ajudar a disciplinar a alimentação da gestante, evitando ganho excessivo de peso. “Durante o parto, a hipnose pode induzir o paciente a um relaxamento muscular. Pode ainda diminuir a incidência de outras complicações, da depressão pós-parto e estimulação da lactação”, completa ele.

Hipnose Dinâmica

A Hipnose já deixou de ser chamada de técnica milenar e atualmente é considerada uma técnica moderna, com abordagem terapêutica, empregada pela medicina, psicologia, odontologia e reconhecida por associações científicas do mundo todo. “Frequentemente mal entendida e quase sempre polêmica, a hipnose foi muito explorada como charlatanismo, teatro e circo. Na década de 1960 Jânio Quadros criou uma lei regulamentando o seu uso, porém no governo de Fernando Collor de Mello a lei caiu e a técnica passou a ser regulamentada de novo pelos Conselhos de Medicina, Psicologia e Odontologia nos últimos anos”.

A Hipnose Dinâmica funciona utilizando-se da Comunicação Não Verbal (CNV), aproveitando uma brecha do consciente para atravessar os bloqueios emocionais de cada um. “Mas a Hipnose Dinâmica não consegue fazer com que as pessoas façam algo contra sua vontade”, acrescenta o Dr. Verea. “A Hipnose Dinâmica é um processo sugestivo e imaginativo. Todos nós somos hipnotizáveis, mas para o tratamento dar certo, a pessoa precisa querer”, explica. Para colocar a paciente em estado hipnótico com a técnica dinâmica o psiquiatra leva de três ou quatro minutos.

Médico italiano radicado no Brasil há 20 anos e introdutor da Hipnose Dinâmica por aqui, Dr. Leonard diz que a Hipnose Dinâmica funciona como uma “ponte”, para mostrar exatamente que a solução está dentro de cada pessoa. E está bem longe da fantasiosa imagem do pêndulo e do sono profundo. Segundo o médico, a Hipnose Dinâmica pode ajudar a gestante a eliminar situações traumáticas que gravaram emoções ruins no inconsciente, fazendo-a eliminar os valores negativos, que prejudicam o processo de tranquilidade durante a gestação, trocando-os por outros positivos que favoreçam o bem estar físico e emocional, na gravidez, durante o parto e no período pós-parto.

“Aprender a relaxar e viver experiências positivas torna a pessoa capaz de dominar seus temores, adquirir sabedoria e conquistar a chave dos segredos do inconsciente, deixando de ser mais uma vítima das circunstâncias, gerando uma grande força criativa, qualidade de vida e tão buscada, porém nem sempre no caminho correto, felicidade”, finaliza o psiquiatra.

Dr. Leonard F. Verea: É médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica, o Dr. Verea é membro de diversas entidades nacionais e internacionais, como o CID CNV Instituto di Psicologia Analógica e di Ipnosi DinamicaSIMP — Societá Italiana di Medicina Psicosomatica, Roma — Itália; The International Society for Medical and Psychological Hypnosis, New York — EUA, ABMP —Associação Brasileira de Medicina Psicossomática e a Sociedade Brasileira de Hipnose. Atuando também no Brasil desde 1985 como Clínico Geral e Hipnoterapeuta, ministra também grande parte dos cursos e palestras oferecidos pelo Instituto Verea. É Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica. Além do Instituto, o Dr. Leonard criou e dirige a UNICAP, empresa voltada à implementação e manutenção das condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho.


Instituto Verea
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Matéria originalmente publicada pelo site Mundo Mulher, no seguinte link:

Hipnose é usada para tratar de doenças a problemas emocionais

HELOÍSA NORONHA 

Colaboração para o UOL


Quando o assunto é hipnose, a imagem que vem à mente da maior parte das pessoas é a de um mágico – ou a figura de algum sujeito com pinta de charlatão – balançando um relógio na frente de uma “vítima”, que, em um estado alterado da consciência, revela coisas que não contaria se as perguntas fossem feitas de outro modo. Nada mais antiquado ou preconceituoso do que tal quadro. Hoje, a técnica serve para aliviar dores do corpo, da mente e da alma. A hipnose passou por grandes transformações desde a sua popularização por Jean-Martin Charcot e Sigmund Freud, no final do século 19 e início do século 20. A hipnose moderna é muito diferente da hipnose de palco, que atua numa relação de poder entre médico e paciente, e não envolve pêndulos nem uma atmosfera de mistério.
A imagem mística mudou com o trabalho desenvolvido pelo psiquiatra norte-americano Milton Erickson, no final da década de 1950. Erickson passou a associar a hipnose às psicoterapias de forma bastante diferente da utilizada até então e criou uma forma inovadora de abordagem, por intermédio de seminários didáticos. “A hipnose moderna, também chamada de ericksoniana, é uma ferramenta principalmente linguística, uma forma ampliada de comunicação. Um médico pode usar linguagem hipnótica para conquistar um resultado mais eficaz com um paciente. Mas a hipnose também é utilizada por outros profissionais em diferentes contextos, como advogados, professores ou vendedores”, comenta Alexandre Bortoletto, instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística(SBPNL). “Infelizmente, ainda há muito preconceito porque as pessoas associam hipnose a uma espécie de show de mágica em que a plateia é induzida a fazer o que não quer, como comer uma cebola achando que é uma maçã ou cacarejar como uma galinha e, em seguida, não se lembrar de nada disso”, diz o especialista.
Existem pessoas que são muito mais propensas a entrar no estado hipnótico do que outras. “Eticamente, é triste ver a hipnose ser tratada como uma diversão, porque neste estado a pessoa fica muito vulnerável ao que é dito a ela e isso pode deixar uma marca no inconsciente que não necessariamente é positiva ou adequada, mas passa despercebida neste contexto. Acho que mais do que preconceito, existe falta de conhecimento”, ressalta Luciane Lopes Gerodetti, psicóloga com especialização em hipnose pelo Instituto Milton Erickson, de São Paulo, e em Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR), um tipo de psicoterapia para tratamento de estresse pós-traumático, pelo EMDR Institute, dos Estados Unidos.
Transe hipnótico
O transe hipnótico nada mais é que um estado alterado de consciência. Entramos em transe várias vezes por dia. Sabe quando dirigimos até determinado local e, ao chegar lá, não lembramos que caminho fizemos? Ou quando estamos ouvindo música, o CD acaba e só percebemos o silêncio vários minutos depois? Se você está lendo essa entrevista e não percebe os ruídos à sua volta, está em transe nesse momento.
As indicações e atuações são amplas. Felizmente, a comunidade médica vem fazendo uso e indicando para as diferentes questões físicas. Para amenizar dores de forma geral, por exemplo. Antes, claro, deve-se ter um diagnóstico médico para saber sua causa. A partir disso, a dor pode ser minimizada ou eliminada com a hipnose. “Para pacientes com câncer, há minimização de efeitos colaterais da quimioterapia. Doenças autoimunes, como vitiligo, psoríase e artrite, e somatizações, como gastrite nervosa e síndrome do cólon irritável, também obtêm bons resultados”, garante o psicólogo clínico e especialista em hipnose Odair José Comin, diretor da Delphos Clínica de Psicologia e Hipnose, de São Paulo.
Luiz Carlos Crozera, psicoterapeuta e diretor do Instituto Brasileiro de Hipnologia e daSociedade Iberoamericana de Hipnose Condicionativa, ambos em Jaú (SP), diz que estudos indicam que 90% das doenças surgem primeiro na mente. “Se a mente cria, a mente cura. E a única forma de chegar até os registros mentais é por meio da hipnose”, afirma.
Para Leonard F. Verea, fundador da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica e diretor do Instituto Verea, de São Paulo, a hipnose funciona como uma espécie de "atalho" para a resolução dos mais diversos males, sobretudo as dores crônicas e as doenças que podem ter fundo emocional - obesidade, anorexia, bulimia, enxaqueca, fobias diversas e insônia. “Além disso, auxilia pessoas com dificuldades de aprendizagem, indivíduos que sofrem de distúrbios sexuais, obesos e dependentes de drogas e álcool”, enumera.
A hipnose é usada também com sucesso em maternidades europeias e americanas para ajudar no relaxamento durante o parto. A secretária-executiva Débora, de 31 anos, de São Paulo, buscou o método como coadjuvante para um tratamento antiobesidade. “Com a hipnose, pude perceber que extrapolava nos doces quando me sentia tensa e ansiosa ou encerrava alguma tarefa chata ou estafante”, conta. “A técnica foi fundamental para que o meu tratamento fosse bem sucedido.”
Emoções
De acordo com João Batista de Oliveira Filho, diretor do Instituto de Psicologia Crescer, do Rio de Janeiro, diversas doenças podem ter sua cura intensificada pela hipnose se ela for utilizada junto com o tratamento médico e psicológico. “Isso acontece porque os sintomas são minimizados”, afirma ele, que está escrevendo uma tese de mestrado sobre hipnose e emagrecimento. A hipnose também vem sendo usada por dentistas para diminuir a ansiedade e aumentar a sedação. “Sempre que preciso trabalhar uma crença em nível mais profundo e com menos resistência do paciente, lanço mão da hipnose”, conta a psicóloga Luciane Lopes Gerodetti. “A hipnose permite que o sujeito fique mais receptivo a novas percepções sobre algo em sua vida, o que permite que ele reprocesse algumas questões pessoais com mais facilidade e rapidez, de maneira mais sadia e positiva. Também é uma técnica útil para buscar memórias que podem explicar e ajudar a resolver problemas atuais”, afirma.
É por isso que até emoções como inveja, ciúme e raiva podem ser trabalhadas por meio do método. “A hipnose moderna promove um alinhamento, um equilíbrio entre o consciente e o inconsciente, ou seja, aquilo que pensamos (e sabemos que pensamos) e o que acontece quando estamos ‘no automático’. Algumas emoções, como raiva, medo e ciúme, já estão tão condicionadas em nosso comportamento que, quando percebemos, já estamos imersos nelas: tomamos uma atitude sem pensar se ela é a mais adequada à ocasião. Com a hipnose é possível atingir o equilíbrio emocional tomando consciência dessas emoções para, assim, ter controle sobre elas e escolher usá-las quando for realmente necessário”, explica Alexandre Bortoletto. “Com a hipnose é possível modificar a forma de pensar e, na medida em que isso acontece, mudará também o sentimento atrelado a esse pensamento. Durante o transe, damos sugestões, munindo o paciente com novos conteúdos, para que ele possa se autoconhecer, ressignificar e se conduzir para uma forma saudável de pensar e sentir”, completa o psicólogo Odair José Comin.
Estresse
O maior mal da civilização moderna – o estresse – também pode ser transformado. Há o estresse positivo, aquele que motiva, que nos faz proativos; e o ruim, patológico, que faz mal. Por meio da hipnose, é possível equilibrar os dois tipos. No tratamento com hipnoterapia, é importante a conscientização do ambiente que rodeia o paciente, identificando quais são os fatores estressantes. O trabalho pode iniciar com um relaxamento, pois normalmente existem tensão e ansiedade envolvidas, e por isso relaxar é imprescindível. A partir daí, começa-se um tratamento mais efetivo de mudança de hábitos, mudança de resposta aos diferentes estímulos externos e internos. Há a percepção da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, pois o método traz para o dia a dia do paciente um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre atividade e inatividade, trabalho e descanso.
E desde que a pessoa esteja disposta a mudar, a hipnose pode ajudar a curar transtornos obsessivos compulsivos (TOCs) e tabagismo. “As obsessões são pensamentos ou imagens que aparecem de forma repetida e persistentemente. Causam dor e sofrimento intenso, pois o indivíduo não consegue ter controle. A compulsão vem do ato, ou seja, na medida em que se tem um pensamento repetitivo de que as mãos estão sujas (obsessão), lava-se várias vezes ao dia (compulsão)”, explica Odair. Com a hipnose, é possível ressignificar aprendizagens passadas, mudando a forma de pensar, e descobrir em que momento teve início e por que aconteceu. “Fazemos o paciente perceber que já não existe mais a necessidade da compulsão, e que ele pode ter o controle de seus pensamentos, além de ensiná-lo aprendizagens no presente que possibilitarão a mudança, com liberdade de pensamento e ação no futuro.
Já o cigarro causa dependência tanto física quanto psíquica, por isso o tratamento deve levar em conta esses dois aspectos, além de descobrir as razões de a pessoa fumar e, da mesma forma, o que a motiva a parar. “Já havia tentado parar de fumar cinco vezes, até que li em uma revista sobre o uso da hipnose para essa finalidade. Não é que deu certo? É claro que tive força de vontade, mas com a hipnose notei que usava o cigarro como uma muleta social, para me sentir desinibida. Recomendo”, atesta a professora carioca Cláudia Pereira, de 33 anos.

Matéria originalmente publicada em 28/07/2010, pelo site UOL, neste link: